Quando a criança atinge a idade escolar muitos pais tomam um susto com relatos dos professores: “não tem se concentrado, está com dificuldade na aprendizagem, não responde quando é chamado pelo nome ou não percebe que estamos conversando com ele, se isola dos coleguinhas”. Pode parecer improvável, mas esses são alguns sintomas da perda auditiva precoce.
Desde o nascimento, a criança é exposta a uma infinidade de sons diferentes: brinquedo musicais, trânsito e televisão são só alguns exemplos. Porém, o excesso de estímulos sonoros pode ser bastante prejudicial ao desenvolvimento auditivo do bebê, já que o amadurecimento total do órgão auditivo só acontece após o nascimento. O cuidado com a saúde auditiva deve, portanto, começar logo nos primeiros meses de vida da criança.
Se seu bebê ou criança apresenta algum dos sintomas abaixo, fique alerta:
– Não se assusta quando alguém próximo a ele bate palmas ou não pára de chorar quando ouve a voz da mãe;
– Não vira a cabeça em direção aos sons familiares ou não balbucia quando é estimulado por vozes conhecidas;
– A partir de um ano e meio ainda não fala palavras simples como mamãe e papai ou não identifica partes do corpo quando questionada;
– Aos dois anos ainda não repete frases simples;
– Aos três anos não identifica de onde vêm os sons ou não usa palavras como “eu” e “você”;
– Aos quatro anos ainda não consegue contar, de forma coerente, pequenas experiências como uma ida ao parque;
– Aos cinco anos apresenta fala difícil de compreender ou não consegue sustentar uma conversa simples.
Ao menor sinal dessas características procure um médico e faça os testes necessários. Quanto mais cedo vier o diagnóstico, melhor será a qualidade de vida de sua criança.